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As Transaminases AST ou TGO e ALT ou TGP



As Transaminases
AST ou TGO e ALT ou TGP
12/05/2001

O exame mais solicitado aos portadores de hepatite C são as transaminases.
Vamos tentar explicar, de forma simples algumas duvidas que a maioria dos portadores nos fazem chegar.

O que são as Transaminases?

Um passo inicial para detectar problemas no fígado é um exame de sangue para determinar a presença de certas enzimas no sangue, comumente chamadas de transaminases. Debaixo de circunstâncias normais, estas enzimas residem dentro das células do fígado. Mas quando o fígado está com problemas, estas enzimas são derramadas no fluxo de sangue.

Entre as mais sensíveis destas enzimas é as mais representativas estão as transaminases. Elas incluem a aminotransferase de aspartate (AST ou SGOT ou TGO ou GOT) e a aminotransferase de alanine (ALT ou SGPT ou TGP ou GPT). Estas enzimas normalmente são contidas dentro das células do fígado. Se o fígado estiver com algum problema, as células derramam as enzimas na corrente sanguínea, elevando os níveis destas enzimas no sangue e sinalizando o problema que possa existir.

As transaminases catalisam reações químicas nas células nas quais um grupo de amino é transferido de uma molécula doadora a uma molécula recipiente. Conseqüentemente, disto deriva o nome "transaminases".

Normalmente, onde as transaminases são produzidas?

TGO ( AST ou SGOT ou GOT) normalmente é encontrado em uma diversidade de tecidos inclusive o fígado, coração, músculos, rim, e cérebro. É liberado no sangue quando qualquer um destes tecidos estiver estragado. Por exemplo, seu nível no sangue sobe com ataques de coração e com desordens nos músculos. Não é então um indicador altamente específico de dano no fígado.

TGP (ALT ou SGPT ou GPT) é encontrado em grande parte no fígado. Este não é produzido exclusivamente pelo fígado, porém é onde se encontra mais concentrado. É liberado na circulação sangüínea como o resultado de dano hepático. Serve então como um indicador bastante específico do estado do fígado.

O que são níveis normais de TGO e TGP?

A gama normal de valores para TGO é de 5 a 40 unidades por litro de soro (a parte líquida do sangue).

A gama normal de valores para TGP é de 7 a 56 unidades por litro de soro.

Estes valores dependem do fabricante do teste. É necessário sempre verificar quais são os valores de referencia para poder comparar os resultados. Tente, sempre que possível, fazer o exame no mesmo laboratório, assim poderá ser feita uma media comparativa dos resultados.

O que significam ter resultados de TGO e TGP elevados?

TGP e TGO são indicadores sensíveis de dano hepático em diferentes tipos de doenças. Mas deve ser enfatizado que ter níveis mais altos que o normal destas enzimas não indicam, necessariamente, uma doença hepática estabelecida. Eles podem indicar algum problema ou não. A interpretação dos níveis altos de TGO e TGP depende do quadro clínico em geral e assim é melhor que isto seja determinado por médicos experimentados em hepatologia.

Os níveis destas enzimas não medem a extensão de dano no fígado ou mostram um prognostico da evolução futura. Assim, os níveis de TGO e TGP não podem ser usados para determinar o grau de dano hepático ou predizer o futuro. Em pacientes com hepatite A aguda, as TGO e TGP são muito altas (às vezes alcançam milhares de unidades), porém a maioria destes pacientes com hepatite A recupera completamente o fígado, não ficando nenhum dano.

Na hepatite C só e observada uma pequena elevação nas TGO e TGP, sendo que alguns destes pacientes podem ter evoluído para uma doença crônica com fibroses ou cirroses.

Que doenças causam níveis de transaminases anormais?

São encontrados níveis mais altos de TGO e TGO em desordens que causam a morte de numerosas células (necrose hepática extensa). Isto acontece nas hepatites agudas A ou B, no dano pronunciado infligido por toxinas como o de uma overdose de acetaminofen (TYLENOL) ou quando o fígado é privado de sangue fresco que traz oxigênio e nutrientes. As transaminases nestas situações podem variar de dez vezes os limites superiores do normal para milhares de unidades por mililitro.

Moderadas elevações das transaminases são comuns. Elas são encontradas freqüentemente em exames de sangue de rotina em indivíduos saudáveis. Os níveis das transaminases em tais casos normalmente se situam entre duas vezes os limites superiores do normal e várias centenas de unidades. É sempre importante se fazer a media dos últimos quatro resultados encontrados, para saber ao certo como estão as transaminases.

A causa mais comum de moderadas elevações destas enzimas é o fígado gorduroso (esteatose). A causa mais freqüente de fígado gorduroso é o abuso de álcool. Outras causas de fígado gorduroso incluem a diabete e a obesidade. A hepatite C também está se tornando uma causa importante de elevações das transaminases.

Que medicamentos causam níveis de transaminases anormais?

Alguns medicamentos podem elevar as transaminases, entre eles temos os que contem os seguintes principios ativos:

Medicamentos para alívio da dor com aspirina, acetaminofen, ibuprofen, neproxen, diclofenac e feenybutazone.

Medicamentos de antiataque apopléctico com fenytoin, ácido valproico, carbamazepine e fenobarbital.

Antibióticos como as tetraciclinas, sulfonamides, isoniazid (INH), sulfametoxazole, trimetoprim, nitrofurantoin, etc.

Drogas para o colesterol como o "statins" e niacina.

Drogas cardiovasculares como amiodarone, hidralazine, quinidine, etc.

Anti-depressivos do tipo de tricyclic.

Com anormalidades das transaminases, originadas por medicamentos, os valores voltam ao normal semanas ou meses depois de parar com os medicamentos.

Quais são as causas menos comuns de níveis de transaminases anormais?

Causas menos comuns de transaminases anormais incluem a hepatite B crônica, a hemocromatosis, a doença de Wilson, e a hepatite autoinmune.

Embora não tão comum quanto na hepatite C, a hepatite B pode ficar crônica com resultados anormais nas transaminases.

Hemacromatose é uma desordem genética no qual há absorção excessiva de ferro ingerido na alimentação conduzindo a acumulação de ferro no fígado produzindo inflamação que pode levar a fibroses e cirroses.

A doença de Wilson é uma desordem hereditária com acumulação excessiva de cobre em tecidos diversos inclusive o fígado e o cérebro. Cobre no fígado pode produzir inflamação, enquanto que o cobre no cérebro pode causar problemas psiquiátricos e perturbações motoras.

A hepatite autoinmune e provocada pelos próprios anticorpos do corpo e sistemas de defesa que atacam o fígado.

Raramente as transaminases anormais podem ser um sinal de câncer no fígado.

Como as pessoas saudáveis, com transaminases anormais devem ser avaliadas?

Avaliação de pacientes saudáveis com transaminases anormais devem ser feitas de forma individualizada. O médico pode pedir resultados de exame de sangue antigos para comparação. Se nenhum registro antigo estiver disponível, será necessário repetir os exames de sangue por semanas ou meses para ver se estas anormalidades persistem. O médico procurará fatores de risco para hepatites B e C que incluem múltiplos parceiros sexuais, história de transfusões de sangue, uso de drogas injetáveis ou aspiradas e exposição profissional. Uma história familiar de doenças pode indicar a possibilidade de doenças hereditárias como hemocromatosis ou a doença de Wilson,

O padrão de anormalidades das transaminases pode prover pistas úteis da causa da doença. Por exemplo, a maioria de pacientes com doença de fígado alcoólica tem níveis de transaminases que não são tão altas quanto os níveis observados na hepatites viróticas agudas e o TGO tende a ficar maior que o TGP. Assim, em doença de fígado alcoólica, o TGO está normalmente debaixo de 300 unidades enquanto o TGP normalmente fica debaixo de 100 unidades.

Se o álcool ou medicamentos são os responsáveis pelos níveis anormais das transaminases, ao eliminar o uso de álcool ou do medicamento os níveis deverão voltar ao normal em semanas ou meses. Se for suspeitada obesidade como a causa de fígado gorduroso, uma redução do peso de 5% a 10% também deveria trazer as transaminases a níveis normais ou próximos do normal.

Se as transaminases anormais persistirem apesar de abstinência de álcool, redução de peso e com a eliminação das drogas suspeitas, deverão ser realizados exames de sangue para diagnosticar outras doenças no fígado. Deve-se testar a presença de hepatites B e C, o nível de ferro, e a ferritina, que e normalmente elevada em pacientes com hemocromatosis. Os níveis de certos anticorpos específicos podem estar elevados em pacientes com hepatite autoinmune.

O ultra-som pode ser usado para excluir suspeitas de tumores que possam estar obstruindo os canais que conectam o fígado.

A biópsia é um procedimento onde uma agulha é inserida pela pele em cima do abdômen superior para obter uma pequena quantidade de tecido hepático para ser examinado em um microscópio. Não todos os que têm transaminases anormais precisam de uma biópsia. O médico normalmente recomendará este procedimento se:

1) as informações obtidas da biópsia serão úteis para planejar o tratamento,

2) o médico precisa saber a extensão e a severidade do dano hepático, ou

3) avaliar a efetividade ou necessidade de tratamento.

Existem outras enzimas?

Alem da TGO e TGP, há outras enzimas que incluem a fosfatasse alcalina e a gama glutamil transaminases (GGT) as quais são testadas durante o tratamento da hepatite ou em pacientes com doenças mais avançadas.

Neste artigo nós restringimos as AST ou TGO e ALT ou TGP porque elas são as mais úteis e importantes no controle da hepatite C.
- See more at: http://hepato.com/p_transaminases/011_transamin_port.php#sthash.ttOmXndg.dpuf


Testes para avaliar a fibrose
09/12/2013



Existem muitas pesquisas e estudos de testes e exames de sangue que tentam avaliar com diferentes graus de eficácia a fibrose no fígado, todos eles procurando encontrar formulas que possam na maioria dos casos evitar a realização da biopsia de fígado. Com tantos estudos e pesquisas em andamento em pouco tempo deveremos ter disponíveis formas não invasivas para calcular a fibrose sem necessidade de realização de uma biopsia de fígado.

Vamos então realizar uma rápida explicação de cada um deles.

MARCADORES INDIRETOS:

- Transaminase AST (TGO), transaminase ALT (TGP), contagem de plaquetas e Tempo de Protombina. São resultados imprecisos e quando anormais muitas vezes indicam um quadro de descompensação hepática.

- Albumina, Tempo de Protombina, alfa-2 macroglobulina e plaquetas podem apresentar resultados anormais, sem relação com a fibrose.

Mas a combinação dos resultados, apesar de indiretos, quando avaliados por um profissional experiente no seu conjunto podem ser uteis na conduta diagnostica.

- Índice APRI - É uma formula que utiliza o resultado da transaminase AST (TGO) e a contagem de plaquetas. Se o resultado for inferior a 0,5 indica a não existência de fibrose, se o resultado for superior a 2 indica fibrose elevada ou cirrose.

- FibroTest (FibroSURE®) - Calcula por meio de uma formula utilizando alfa-2-macroglobulina, haptoglobina , apolipoproteína A-1 , bilirrubina total, e os resultados das transaminases GGT e ALT (TGO). O resultado é apresentado pela escalas METAVIR e Ishak para cirrose.

- FibroIndex - Utiliza no calculo a contagem de plaquetas, a transaminase AST (TGO) e o exame de gamaglobulina. É menos preciso que o FibroTest.

- ActiTest - acrescenta no calculo o resultado da transaminase ALT (TGO) no calculo pelo FibroTest.

- FIB4 - Calcula em função da idade do paciente, a transaminase AST (TGO), contagem de plaquetas e a transaminase ALT (TGP).

- FibroSpect - Utiliza no calculo os resultados da alfa-2 macroglobulina, ácido hialurónico e TMP-1. (ainda em estudos de avaliação).

- Índice Forns - Calcula em função da idade, contagem de plaquetas, transaminase ALT (TGO) e colesterol.

- Hepascore - Usa a idade, o sexo, a bilirrubina, GGT, alfa-2 macroglobulina, ácido hialurónico. Se o resultado for menor de 0.5 indica fibrose avançada, se o resultado for superior a 0,84 exclui fibrose. Em comparações realizadas apresentou menor sensibilidade do que FibroSURE® ou Fibrometer.

- Calculo da fibrose na doença hepática gordurosa não alcoólica - Utiliza no calculo a idade, se a pessoa tem diabetes tipo 2, o índice de massa corporal (IMC), a relação entre as transaminases AST e ALT, a contagem de plaquetas e o nível de albumina.

HISTOLOGIA

- Biopsia do Fígado - Continua a ser importante nos casos de duvida diagnostica quando a presença de distúrbios coexistentes, como na coinfecção HIV/HCV, a cirrose biliar primaria e a hepatite auto-imune, ou quando o médico considerar uma necessidade absoluta para o diagnostico correto. Continua sendo o "padrão ouro" para o diagnostico correto da fibrose.

Para uma correta avaliação pelo patologista a amostra deve ter no mínimo 1,5 cm de comprimento e conter 5 espaços porta. Lamentavelmente é um método invasivo, causa dor no paciente, pode ter erros na obtenção da amostra, consegue identificar a doença hepática em no máximo 75% das amostras, pode ocasionar a morte em 1 de cada 10.000 biopsias.

OUTROS MÉTODOS

- Ultra-som
- Pode ajudar em alguns casos a diagnosticar esteatose.

- FibroSscan (Elastografia) - Mediante uma vibração de baixa frequência mede a elasticidade ou dureza do fígado. Método não invasivo. Já avaliada em pacientes com hepatites B e C. Até em 20% dos pacientes a sua utilização, por diversas causa, é limitada.

- Ressonância Magnétic
a - O mesmo principio do FibroScan.
- See more at: http://hepato.com/p_fibroses/016_fibrose_port.php#sthash.nplFLREn.dpuf




A transmissão sexual do vírus da hepatite C
12/08/2013 


A transmissão sexual do vírus da hepatite C entre casais heterossexuais monogâmicos - Um novo estudo


O Departamento de Medicina da Universidade da Califórnia em San Francisco, Estados Unidos realizou uma pesquisa com o intuito de determinar se a hepatite C pode ser considerada uma doença sexualmente transmissível.

Para tal selecionou 500 casais heterossexuais monogâmicos com relacionamento sexual de longo prazo nos quais comprovadamente somente um dos parceiros estava infectado com hepatite C. Não foram aceitos para inclusão casais em que algum se encontra infectado com HIV/AIDS, hepatite B, transplantados, ou utilizavam qualquer tipo de droga sendo todos informados de determinados comportamentos de risco que deveriam evitar durante a duração da pesquisa, como o de evitar compartilhar itens de cuidados pessoais cortantes ou perfurantes e não praticar sexo fora do matrimonio, pois atitudes desse tipo estariam comprometendo o resultado da pesquisa.

Todos foram testados pelo RNA/HCV assim como realizaram testes do genótipos e do subtipo do genótipo. Os 1.000 integrantes da pesquisa tinham idades variando entre 26 e 79 anos de idade e o tempo de relacionamento sexual era entre 2 e 52 anos de atividade.

No geral 4% dos parceiros estavam ambos infectados, representando 20 dos 500 casais, mas como somente 9 casais (1,8%) possuíam o mesmo genótipo e sub-tipo não poderia se atribuir a contaminação ter acontecido entre os parceiros discordantes, se descartando a transmissão sexual dos 11 com genótipos ddiferentes.

Por seqüenciamento e análise filogenética para determinar a relação das sequencias das estruturas do vírus entre casais genótipo-concordantes foi encontrado que somente 0,6% dos casais eram altamente relacionadas, de acordo com a transmissão do vírus dentro do casal.

Baseado nos 8.377 pessoas/ano de seguimentos da pesquisa, a taxa de incidência máxima de transmissão sexual da hepatite C foi de 0,07% ao ano, ou cerca da necessidade de 190.000 contatos sexuais para a possibilidade de transmissão sexual em casais heterossexuais monogâmicos.

Concluem os autores que os resultados fornecem informações sobre o risco quantificado necessário para poder aconselhar casais heterossexuais monogâmicos em que um dos parceiros está infectado com hepatite C. Além do baixíssimo risco estimado de transmissão sexual entre os parceiros sexuais, a falta de associação com praticas sexuais especificas no grupo em estudo fornece mensagens de aconselhamento inequívocas e reconfortantes.

MEU COMENTÁRIO

Mais um dos tantos estudos já publicados nas mais conceituadas revistas científicas e apresentados nos congressos internacionais que comprova a baixíssima possibilidade de transmissão da hepatite C na relação sexual. Com mínimos cuidados, entre casais heterossexuais monogâmicos a possibilidade de contagio é tão insignificante que não deve se recomendar mudanças na pratica sexual como, por exemplo, recomendar o uso da camisinha.

Óbvio que ela pode acontecer se existem condições especificas, como ferimentos nos órgãos sexuais dos dois parceiros, ou se a mulher infectada está no período da menstruação e o homem com ferimentos no pênis, se existem doenças sexuais, como HIV, hepatite B, gonorreia e outras que possam facilitar uma possível transmissão do vírus da hepatite C, quando em todos esses casos a proteção com o preservativo deve ser indicada e até obrigatória, assim também quando o ato é praticado com um profissional do sexo.

Mas não por isso pode a hepatite C ser considerada uma doença sexualmente transmissível, em especial pelos responsáveis da saúde e profissionais de medicina. Passar desinformação demonstra ignorância e desconhecimento científico daqueles que deveriam ser os mais capacitados no enfrentamento da epidemia.

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Sexual transmission of hepatitis C virus among monogamous heterosexual couples: the HCV partners study - Terrault NA, Dodge JL, Murphy EL, Tavis JE, Kiss A, Levin TR, Gish RG, Busch MP, Reingold AL, Alter MJ - Hepatology. 2013 Mar;57(3):881-9. doi: 10.1002/hep.26164 



Carlos Varaldo
e-mail: hepato@hepato.com - e-mail opcional: grupootimismo@gmail.com
www.hepato.com



Sintomas
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Em grande parte dos casos, as hepatites virais são doenças silenciosas, o que reforça a necessidade de ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam os vários tipos de hepatites. Geralmente, quando os sintomas aparecem a doença já está em estágio mais avançado. E os mais comuns são:

. Febre;

. Fraqueza;

. Mal-estar;
. Dor abdominal;
. Enjoo/náuseas;
. Vômitos;
. Perda de apetite;
. Urina escura (cor de café);
. Icterícia (olhos e pele amarelados);
. Fezes esbranquiçadas (como massa de vidraceiro).

Para saber se há a necessidade de realizar exames que detectem as hepatites observe se você já se expôs a algumas dessas situações:
·         Contágio fecal-oral: condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos (vírus A e E);
·         Transmissão sanguínea: praticou sexo desprotegido, compartilhou seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam (vírus B,C e D);
·         Transmissão sanguínea: da mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação (vírus B,C e D)
No caso das hepatites B e C é preciso um intervalo de 60 dias para que os anticorpos sejam detectados no exame de sangue.
Fonte:



Entendendo os resultados da carga viral na evolução do tratamento na hepatite C



Durante o tratamento da hepatite C o único exame que realmente serve para saber se os medicamentos estão conseguindo vencer o vírus é a carga viral. Conheça quais são os momentos importantes no resultado da carga viral.

Resposta virológica rápida - RVR: É quando o vírus se encontra indetectável (negativo) na semana 4 do tratamento. É considerado o melhor indicativo de um provável sucesso completando o tratamento.

Resposta virológica estendida - eRVR: É quando o paciente que obteve a resposta virológica rápida na semana 4 do tratamento, ainda permanece indetectável na semana 12 do tratamento.

Resposta virológica precoce - RVP ou EVR: Redução de da carga viral em 2 log ou mais na semana 12, quando então é considerada uma "resposta virológica parcial" ou aqueles que ainda estavam positivos na semana 4 e na semana 12 se encontram indetectáveis, quando então é considerada uma "resposta virológica completa".

Resposta virológica lenta - RVL ou DVR: Pacientes que na semana 12 ainda se encontravam com carga viral, mas na semana 24 do tratamento o vírus está indetectável.

Resposta ao final do tratamento - RFT ou EOT: Carga viral indetectável no final do tratamento

Recidivante ou Relapso: Pacientes que ao finalizar o tratamento se encontravam indetectáveis e o vírus volta a estar presente nos próximos seis meses.

Resposta Virológica Sustentada - RVS ou SVR: Paciente que permanece indetectável (negativo) na carga viral seis meses após o final do tratamento. É considerada a cura da hepatite C.

EM TEMPO: Em pacientes fora do tratamento a carga viral não serve para avaliar o estado clínico do paciente, pois carga viral não é um indicativo da agressividade do vírus ou do dano existente no fígado.

Na hepatite C a carga viral somente serve para acompanhar e monitorar o tratamento.

Carga viral fora do tratamento é muito importante na AIDS e na hepatite B, quando uma alta carga viral indica uma maior gravidade.

Na hepatite C a carga viral pode ser alta ou baixa que isso não indica absolutamente nada. Uma carga viral baixa na hepatite C indica maior possibilidade de cura com o tratamento, já uma carga viral alta indica um percentual menor na possibilidade de cura. Somente para isso serve a carga viral antes do tratamento. 

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Carlos Varaldo

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