.

.

sábado, 31 de janeiro de 2015

Iniciando 2015 nas hepatites - Situação no Brasil e no mundo



Iniciando 2015 nas hepatites - Situação no Brasil e no mundo
01/02/2015

Final das férias e inicio de um novo ano nas hepatites, nada melhor que fazer um relato da atual situação para nos situar no que está acontecendo e poder planejar ações conjuntas e individuais.
APROVAÇÃO DOS MEDICAMENTOS SOFOSBUVIR, SIMEPREVIR E DACLATASVIR NA ANVISA


Conforme publicamos no ultimo dia 26 diminui o otimismo e acendeu o alerta amarelo. A esperança de ter os três medicamentos registrados na ANISA até metade de janeiro não se concreto e passou a ser estimado que isso venha acontecer logo após o carnaval.

Se na segunda quinzena de fevereiro a ANVISA ainda não tiver aprovado então será necessário iniciar, como forma de pressão, a abertura de milhares de ações judiciais individuais. Nesse momento, como é tradicional, o Grupo Otimismo estará disponibilizando na sua página na internet um modelo de ação para ser baixado.

Juntando no texto da ação a ser aberta a Jurisprudência firmada pelo Presidente do STF, Ministro Ricardo Lewandowski em 9 de dezembro de 2014, que é encontrada na integra em http://www.hepato.com/images/STF_Indefereimento_Recurso.pdf os Juízes outorgaram imediatamente a necessária Ordem Judicial para o tratamento.

Lamentavelmente essa é a forma como os infectados podem pressionar para acelerar os processos de aprovação.
DISCUSSÃO DA INCORPORAÇÃO NO SISTEMA PÚBLICO NA CONITEC


A CONITEC é a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde. É ela que decide a incorporação, ou não, de um medicamento, sendo também a que aprova o protocolo de tratamento a ser oferecido no sistema público, com suas limitações.

A reunião dos dias 4 e 5 de fevereiro já está perdida, mas se ANVISA aprovar em fevereiro os novos medicamentos devem ser tratados na segunda reunião do ano, que acontece em 4 ou 5 de março, existindo a possibilidade de se convocar uma reunião extraordinária especifica. Até lá o novo diretor da Secretaria de Ciência e Tecnologia já terá sido empossado, seno um excelente parceiro, de muitos anos, na luta pelas hepatites.
AÇÕES DE EFEITO E VISIBILIDADE NAS HEPATITES


Em 2014 o Grupo Otimismo teve a liderança nas ações com o Abaixo Assinado, a ida ao Papa Francisco e a Bandeira de 240 metros.

2015 começa otimista com a campanha de selfies formando a letra C da ONG C TEM QUE SABER e a instalação de Fibroscan em 3 cidades para testes gratuitos pela ABPH. Parabéns a essas duas ONGs.
OUTROS NOVOS MEDICAMENTOS EU ESTARÃO CHEGANDO


Para tratamento oral livre de interferon com os três medicamentos em uso, sofosbuvir, simeprevir e daclastavir, é sempre necessário combinar o sofosbuvir com um dos outros, simeprevir ou daclatasvir, conforme o caso especifico de cada paciente.

Isso dificulta que médicos de atenção primaria ou clínicos gerais com pouca experiência no tratamento possam tratar a hepatite C, pois como foram medicamentos que por sua inovação receberam a via rápida de aprovação pelo FDA, pode agora, no uso intensivo aparecerem interações medicamentosas e problemas de comorbidades.

É necessário ser prudente até a chegada até o final do ano ou inicio de 2016 doa medicamentos que não necessitam combinar drogas de dois fabricantes, por tanto, evidentemente mais seguras. Isso acontecerá com a chegada do Harvoni da Gilead e com o 3D da Abbvie e provavelmente com um terceiro fabricante. Nesse momento o tratamento dos infectados com fibrose mínima ou moderada poderá ser realizada por médicos com menor experiência e os casos mais avançados continuarão com hepatologistas e infectologistas.
MEDICAMENTO PARA NASH (esteatose não alcoólica)


O FDA aprovou a designação de Breakthrough para um medicamento (Acido Obeticholic) da empresa Intercept destinado ao tratamento da gordura no fígado (esteatose) não causada pelo uso de álcool, por ser um medicamento altamente inovador em uma doença na qual ainda não existe nenhum tratamento.

Com o Breakthrough o FDA passa a trabalhar junto à empresa Intercept, acelerando a pesquisa e a aprovação se comprovada sua eficácia.
FINANCIAMENTO DE PESQUISAS NAS HEPATITES


O Instituto Nacional de Saúde (NIH) DOS Estados Unidos lançou um programa de financiamento para pequenas e medias empresas interessadas em pesquisar medicamentos, e testes e tratamentos.

O anúncio de uma subvenção em Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas, intitulado Novas Tecnologias para Hepatites Virais SBIR (R43 / R44) é apoiada por três institutos participantes: the National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases (NIDDK), the National Heart, Lung, and Blood Institute (NHLBI), and the Eunice Kennedy Shriver National Institute of Child Health and Human Development (NICHD).

O Plano de Acção para a Prevenção, Assistência e Tratamento das Hepatites Virais é encontrado em: http://grants.nih.gov/grants/guide/pa-files/PA-15-077.html
AUSTRÁLIA - 4 NOVOS MEDICAMENTOS PODERÃO SER APROVADOS


Na segunda-feira 9 de fevereiro acontece na Austrália à discussão para aprovação e incorporação dos novos medicamentos, no "First Pareliamentary Inquiry into Hepatitis C" estarão avaliando a aprovação do Daclatasvir, Asunaprevir, Sofosbuvir e até o Harvoni. Parece que já estão na frente do Brasil.
FELIZMENTE OS INFECTADOS COMEÇAM A GRITAR


Fiquei extremamente feliz de ver os protestos por maior atenção às hepatites que estão acontecendo na Espanha. Vários hospitais estão com pacientes acampados ocupando algumas áreas há semanas e pretendem acabar o protesto somente quando os novos medicamentos passem a serem oferecidos gratuitamente pelo governo.

Ao mesmo tempo ações no Judiciário estão sendo aberta. Outras organizações realizam protestos nas ruas.

Bom, alguns infectados já começam a entender que é melhor dar a cara que ficar escondido no anonimato, no silencio. Devemos aprender com eles que na realidade não fazem nada mais daquilo que foi feito 20 anos atrás na AIDS e assim conseguiram atenção dos governos.
Quem fica em silencio, sem lutar e dar a cara certamente morrerá anonimamente por culpa de hepatite C.



IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.

Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.

Aviso legal: As informações deste texto são meramente informativas e não podem ser consideradas nem utilizadas como indicação medica.
É permitida a utilização das informações contidas nesta mensagem desde que citada a fonte: WWW.HEPATO.COM

O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA - ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO

Parte inferior do formulário

Não vacile. Use Camisinha!



Publicado: 31 Janeiro 2015
Parte inferior do formulário

Parte superior do formulário
Parte inferior do formulário
Crédito: StepanPopovVocê sabe por que é importante utilizar a camisinha em qualquer tipo de relação sexual? O HIV, vírus causador da aids, está presente tanto no sangue quanto no sêmen e secreção vaginal. Desta forma, a doença pode ser transmitida pelo sexo vaginal, anal ou oral.
Evitar a doença não é difícil. Basta usar camisinha em todas as relações sexuais. Esse é o método mais eficaz para se prevenir contra muitas doenças sexualmente transmissíveis, como a aids, alguns tipos de hepatites e a sífilis, por exemplo. Além disso, evita uma gravidez não planejada. Por isso, use camisinha sempre.
Mas o preservativo não deve ser uma opção somente para quem não se infectou com o HIV. Além de evitar a transmissão de outras doenças, que podem prejudicar ainda mais o sistema imunológico, previne contra a reinfecção pelo vírus causador da aids, o que pode agravar ainda mais a saúde da pessoa.

Por que confiar na camisinha? A impermeabilidade é um dos fatores que mais preocupam as pessoas. Pesquisadores dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos esticaram e ampliaram 2 mil vezes o látex do preservativo masculino (utilizando-se de microscópio eletrônico) e não foi encontrado nenhum poro. Em outro estudo, foram examinadas as 40 marcas de camisinha mais utilizadas em todo o mundo. A borracha foi ampliada 30 mil vezes (nível de ampliação que possibilita a visão do HIV) e nenhum exemplar apresentou poros.
Em 1992, cientistas usaram microesferas semelhantes ao HIV em concentração 100 vezes maior que a quantidade encontrada no sêmen. Os resultados demonstraram que, mesmo nos casos em que a resistência dos preservativos mostrou-se menor, os vazamentos foram inferiores a 0,01% do volume total. Ou seja, mesmo nas piores condições, os preservativos oferecem 10 mil vezes mais proteção contra o vírus da aids do que a sua não utilização.
As camisinhas começaram a ser distribuídas pelo Ministério da Saúde em 1994. O preservativo masculino está disponível gratuitamente em toda a rede pública de saúde. Caso não saiba onde retirar, ligue para o Disque Saúde (136).
Guardar e manusear o preservativo é muito fácil. Treine antes, assim você não erra na hora. Nas preliminares, colocar a camisinha no(a) parceiro(a) pode se tornar um momento prazeroso. Só é preciso seguir o modo correto de uso. Mas atenção: nunca use duas camisinhas ao mesmo tempo, mesmo que seja uma feminina e uma masculina. Aí sim, elas podem se romper ou estourar.
A compra da maior parte de preservativos e géis lubrificantes disponíveis é feita pelo Ministério da Saúde. Aos governos estaduais e municipais cabe a compra e distribuição de, no mínimo, 10% do total de preservativos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e de 20% nas regiões Sudeste e Sul. Veja a distribuição nos estados.