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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Viva Melhor Sabendo


Viva Melhor Sabendo

Coordenadores estaduais e municipais se engajam no projeto de testagem com ONG

Além de apresentar o projeto de testagem por fluido oral, o Departamento mostrou o programa para a Copa do Mundo
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Foto: Claudia França
Em reunião realizada nos dias 27 e 28 de janeiro, o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais apresentou aos coordenadores estaduais e municipais dos locais de origem das 40 ONG capacitadas em dezembro de 2013 o projeto “Viva Melhor Sabendo”, que terá testagem rápida por fluido oral aplicada pelas ONG a partir de fevereiro.
Os coordenadores viram no projeto uma forma de aperfeiçoar a ampliação ao diagnóstico, uma vez que as ONG conseguem ter acesso maior às populações chave o para o HIV (homens que fazem sexo com homens - HSH, gays, profissionais do sexo, travestis, transexuais e pessoas que usam drogas) do que os serviços de saúde. Para a coordenadora de DST e Aids do Estado da Bahia, Jeane Magnavita, o projeto vai somar na luta contra a epidemia. “O Viva Melhor Sabendo facilitará o diagnóstico como metodologia de prevenção. Estamos construindo um caminho juntos, que é novo para todos, governo e ONG”, afirma. “Temos vários ‘Brasis’ e essa é mais uma tecnologia a ser oferecida conforme a realidade local. Simplifica sem ser simplista. Na Bahia, já temos o teste em papel filtro. O teste por fluido oral é mais uma opção para nós”, completa a coordenadora.
O projeto teve apresentação inicial realizada pelo diretor do Departamento, Fábio Mesquita. Ele enfatizou a importância do Viva Melhor Sabendo para a atual resposta brasileira à epidemia de aids e do envolvimento dos coordenadores no projeto. “É de extrema importância a participação de cada município e de cada estado, uma vez que a coordenação local dará a continuidade ao trabalho de triagem feito pelas ONG”.
O Viva Melhor Sabendo foi inspirado no projeto Quero Saber, da Associação Espaço de Prevenção e Atenção Humanizada (EPAH). Beto de Jesus coordenou o projeto que realizava testes nas populações chave. “Enquanto tivermos números positivos, ninguém pode dizer que não é uma estratégia extremamente bem-sucedida”, afirmou Beto de Jesus ao comparar os números de testes feitos por ONG dentro do Quero Saber. Em um ano, a prevalência dos testes feitos pelo projeto era de 12,77%, bem maior do que os locais clássicos de diagnóstico nos serviços de saúde. “Estamos em um momento de mudança de paradigmas: tentando trabalhar com a cabeça do passado e tecnologias do presente. Isso precisa mudar”, completou.
Para finalizar o evento, a Assessoria de Cooperação Internacional do Departamento apresentou o programa do UNAIDS para a Copa do Mundo da FIFA, “Proteja o Gol”, que conta com a parceria do Ministério da Saúde. Esse programa envolverá todas as cidades-sede com o intuito de promover a prevenção, distribuindo preservativos e realizando testes nas funfests.

O que é uma Hepatite.



O que é uma Hepatite.
A hepatite é uma inflamação no fígado que, dependendo do agente que a provoca, se pode curar apenas com repouso, requerer tratamentos prolongados, ou mesmo um transplante de fígado quando se desenvolvem complicações graves da cirrose como a falência hepática, ou o cancro no fígado, que podem levar à morte.
As hepatites podem ser provocadas por bactérias, por vírus, e também pelo consumo de produtos tóxicos como o álcool, medicamentos e algumas plantas. Existem seis tipos diferentes de vírus da hepatite (Hepatite A, Hepatite B, Hepatite C, Hepatite D, Hepatite E e Hepatite G). Existem ainda as hepatites auto-imunes resultantes de uma perturbação do sistema imunitário que, sem que se saiba porquê, começa a desenvolver auto-anticorpos que atacam as células do fígado, em vez de as protegerem. Os sintomas são pouco específicos, semelhantes aos de uma hepatite aguda, podendo, nas mulheres, causar alterações no ciclo menstrual. Esta hepatite, ao contrário da hepatite vírica, atinge sobretudo as mulheres, entre os 20 e os 30 anos e entre os 40 e os 60, geralmente transforma-se numa doença crónica e evolui quase sempre, quando não é tratada, para a cirrose.
Cada uma destas patologias implica sempre uma consulta médica e um acompanhamento adequado. Em muitos casos, ter hepatite não chega a ser uma verdadeira «dor de cabeça», já que o organismo possui defesas imunitárias que, em presença do vírus, reagem produzindo anticorpos, uma espécie de soldados que lutam contra os agentes infecciosos e os aniquilam. Mas, em algumas situações, estes anticorpos não são suficientes para travar a força do invasor e, então, é necessário recorrer a tratamentos antiviricos.
Embora haja ainda muito a estudar nesta área, a investigação científica tem percorrido um bom caminho na luta contra a doença, tendo já conseguido elaborar vacinas contra as hepatites A e B, (que permitiram reduzir consideravelmente a sua propagação) e descobrir substâncias (como os interferões) que podem travar a multiplicação do vírus e constituir uma esperança de prolongamento da vida para muitos doentes. Estes tratamentos, contudo, são dispendiosos e nem sempre estão disponíveis nos países em desenvolvimento, que são as zonas mais afectadas.
Os vírus da hepatite podem ser transmitidos através da água e de alimentos contaminados com matérias fecais (A e E), pelo contacto com sangue contaminado (B, C, D e G) e por via sexual (B, C e D). Os vírus têm períodos de incubação diferentes e, em muitos casos, os doentes não apresentam sintomas. As hepatites A e E não se tornam crónicas, enquanto a passagem à situação da cronicidade é bastante elevada na hepatite C e comum nas hepatites B, D e G, embora esta última doença não apresente muita gravidade.
Ao contrário de outras doenças, os doentes com hepatite crónica podem ter um quotidiano muito próximo do normal, não sendo necessário ficarem ficar inactivos, isolados dos demais ou cumprir dietas rígidas, mas devem conhecer as suas limitações e aprender a viver com a hepatite.

Quadro de ResumoHepatite

A

Tipos de vírus

VHA, da família dos picornavírus.
O genoma é constituído por ARN (ácido ribonucleico).
Encontra-se nas fezes da pessoa infectada.
O período de incubação dura entre 20 e 40 dias.
Características

É frequente em Portugal.
Aparece na infância ou na fase de adulto jovem, em especial, nos países em desenvolvimento.
Cura-se ao fim de 3 a 5 semanas e não evolui para doença crónica.
Raramente exige internamento hospitalar.
Não é fatal.
Sintomas

Durante o período de incubação, a doença não se manifesta.
Inicialmente assemelha-se a uma gripe com febre, mialgias e mal-estar geral, depois aparece a icterícia, a falta de apetite e os vómitos.
Tratamento

Não há um medicamento específico.
Repouso moderado.
A alimentação deve ser rica em proteínas e baixa em gorduras.
Transmissão

Através de alimentos ou de água contaminados por matérias fecais.
Consumo de mariscos de viveiros contaminados por água de esgotos.
Frutas, vegetais e saladas ou outros alimentos crus, contaminados por água de esgotos.
Contacto com matéria fecal.
Formas de evitar contágio

Lavar as mãos após a utilização da casa de banho, de mudar uma fralda, e antes de cozinhar ou comer.
Em países da Ásia, África ou das Américas (Central e do Sul), optar por beber água engarrafada, ingerir alimentos embalados e evitar o consumo de gelo.
No convívio com uma pessoa infectada, lavar a louça a temperaturas altas, não partilhar a sanita nem a cama, evitar o sexo oro-anal
Vacina

Existe desde 1991.
É dada em duas doses: a segunda, 6 a 12 meses após a primeira.
Recomendada para pessoas que viajam com frequência ou que permanecem um longo período em países onde a doença é comum entre a população.
B

Tipos de vírus

VHB, da família dos hepadnavírus.
O genoma é constituído por ADN (ácido desoxirribonucleico).
Encontra-se no homem doente e no portador.
Tem um período de incubação lento, entre as seis semanas e os seis meses.
É mais comum na Ásia, Pacífico e África inter-tropical, do que no mundo ocidental.
Características

Descoberta em 1965, é a mais perigosa das hepatites e uma das doenças mais graves do mundo. Torna-se crónica em menos de 10% dos casos. Pode ser fatal.
Existem 350 milhões de portadores crónicos do vírus que podem desenvolver doenças hepáticas graves, como a cirrose e o cancro do fígado.
Nos países em desenvolvimento, as crianças são as mais afectadas, enquanto no mundo industrializado, o vírus é sobretudo transmitido aos jovens adultos, por contacto sexual e na partilha de seringas entre os utilizadores de drogas injectáveis.
Sintomas

Os primeiros sintomas são febre, mal-estar, desconforto, dores abdominais; mais tarde surgem icterícia, urina escura e fezes claras.
Esta hepatite decorre sem sintomas em 90 por cento dos casos.
Tratamento

A hepatite aguda B é tratada com repouso.
Na hepatite crónica, usa-se o interferão ou o peginterferão durante seis a doze meses.
O tratamento com análogos dos nucleósidos, como a lamivudina ou o adefovir, é outra terapêutica utilizada.
O tratamento tem uma eficácia de 15 a 45 %.
Transmissão

Através:
- do contacto com sangue contaminado (partilha de seringas e outros materiais usados pelos consumidores de drogas intravenosas, tatuagens, acupunctura, transfusões de sangue e derivados
- do contacto sexual
- da transmissão materno-fetal.
Formas de evitar contágio

Evitar o contacto com sangue infectado, não partilhar objectos cortantes e perfurantes que possam ter estado em contacto com sangue contaminado, nem seringas e outros objectos utilizados na preparação e consumo de drogas injectáveis e inaláveis e usar sempre preservativo nas relações sexuais.
Também se deve ter cuidado com a colocação de piercings, a realização de tatuagens e de tratamentos de acupunctura, se os instrumentos utilizados não estiverem esterilizados.
Os familiares de um portador deste vírus devem fazer a vacina contra a hepatite B.
Vacina

Existe uma vacina contra a hepatite B desde 1981 que tem uma eficácia de 95%.
É administrada em três doses e pode ser tomada por todos, desde que não estejam já infectados com o VHB. Os bebés, filhos de mães portadoras, são vacinados à nascença.
Esta vacina faz parte do Programa Nacional de Vacinação.
C

Tipos de vírus

VHC, um vírus ARN da família dos flaviviridus
O período de incubação oscila entre os 15 e os 150 dias.
Este vírus tem seis genótipos diferentes e uma grande capacidade de se modificar, o que dificulta a produção de uma vacina eficaz.
Características

A infecção pelo VHC evolui para uma hepatite crónica em 80% dos casos.
Estima-se que existam 150 mil portadores crónicos do vírus em Portugal.
Os principais atingidos são os consumidores de drogas injectáveis e as pessoas que receberam uma transfusão de sangue antes de 1992.
Pode evoluir para uma doença hepática grave e é, em Portugal, a principal causa de cancro do fígado.
Pode ser fatal.
Sintomas

Em 75% dos casos os infectados pelo VHC não apresentam sintomas.Podem
ocorrer letargia, mal-estar geral e intestinal, febre, perda de apetite, intolerância ao álcool, dores na zona do fígado e, muito raramente, icterícia.
O indivíduo com infecção crónica pelo vírus da hepatite C pode não apresentar qualquer sintoma e, no entanto, estar a desenvolver uma cirrose ou um cancro do fígado.
Tratamento

O tratamento da hepatite C crónica faz-se com peginterferão, para impedir a multiplicação do vírus e estimular a destruição das células afectadas.
Usa-se também a ribavirina que, combinada com o peginterferão, permite melhores respostas ao tratamento.
Em situações mais graves, de doença hepática avançada,é necessário fazer um transplante de fígado (o risco de recidiva é de 90 a 100%).
Transmissão

Através de sangue ou produtos sanguíneos contaminados.
A transmissão por via sexual é rara, mas pode ocorrer.
Existe um risco de 6% da mãe infectada poder transmitir o vírus ao feto.
É frequente nos toxicodependentes intravenosos.
Com o despiste sistemático do anti-VHC nos dadores de sangue, a partir de 1992, a hepatice C pós-transfusional tornou-se excepcional.
Formas de evitar contágio

Não usar escovas de dentes, lâminas, tesouras ou outros objectos de uso pessoal que possam ter estado em contacto com sangue contaminado.
Não partilhar seringas e outros objectos usados na preparação de drogas injectáveis e inaláveis.
Tratar das feridas e cobri-las com pensos ou ligaduras.
Usar preservativo nas relações sexuais, sobretudo se tem vários parceiros.
Vacina

Não existe uma vacina para a hepatite C.
D

Tipos de vírus

VHD (também chamado de vírus Delta)
É constituído por ácido ribonucleico (ARN) e é um Viróide.
Só se consegue multiplicar em presença do vírus da hepatite B.
Tem um período de incubação de 15 a 45 dias.
Características

A infecção com o VHD pode ocorrer em simultâneo com a do VHB (co-infecção) ou ocorrer depois da pessoa já ser portadora do vírus da hepatite B (superinfecção).
Na co-infecção, a hepatite pode ser grave e mesmo fulminante, mas raramente evolui para uma forma crónica. Nos casos de superinfecção, o VHD provoca uma hepatite aguda grave e evolui para hepatite crónica em 80% dos casos podendo causar lesões hepáticas graves e contribuir para o desenvolvimento de cirrose. A evolução para cirrose demora entre cinco a dez anos, mas pode surgir 24 meses após a infecção.
Sintomas

Na co-infecção:
- fadiga, letargia, anorexia, náuseas durante 3 a 7 dias após o período de incubação; depois surgem icterícia, urina escura e fezes claras.
Na superinfecção:
- na fase aguda são idênticos; na fase crónica, os sintomas são semelhantes, mas menos intensos.
A hepatite D fulminante é rara, mas é dez vezes mais comum do que noutros tipos de hepatite provocada por vírus. Caracteriza-se por encefalopatia hepática, mudanças de personalidade, distúrbios no sono, confusão e dificuldade de concentração, comportamentos anormais, sonolência e, por último, estado de coma.
Tratamento

Até agora, não existe um tratamento cem por cento eficaz, o interferão tem permitido obter alguns resultados positivos, mas apenas num em cada dois casos se verifica uma inibição significativa da multiplicação do vírus. A doença, geralmente, recidiva quando se interrompe o tratamento.
Transmissão

Através do contacto com sangue contaminado e fluidos sexuais.
Formas de evitar contágio

Não dispensar o preservativo nas relações sexuais e não partilhar todo o tipo de objectos que possam ter estado em contacto com sangue contaminado ou de alguém de quem se desconheça o estado de saúde, incluindo seringas, escovas de dentes, lâminas e outros objectos cortantes.
É importante ter em atenção as condições de higiene e esterilização dos locais onde se façam piercings, tatuagens e tratamentos com acupunctura.
A vacina contra a hepatite B é uma forma bastante eficaz (95%) de prevenção da hepatite D.
Em caso de exposição à doença, deve-se receber uma injecção de Imunoglobulina HB nas 48 horas seguintes.
Vacina

Não existe uma vacina contra a hepatite D, mas como o vírus Delta só pode infectar alguém em presença do VHB, a vacina contra a hepatite B previne a infecção por este vírus.
A vacina da hepatite B faz parte do Programa Nacional de Vacinação e pode ser tomada por todos, desde que não estejam já infectados com o VHB.
E

Tipos de vírus

VHE, um vírus ARN da família dos calicivirus..
Tem um período de incubação entre os 15 e os 45 dias.
É mais comum nos climas quentes e o maior perigo de infecção regista-se nos países em desenvolvimento com condições de higiene e saneamento básico precárias
Características

A doença, em geral, não é grave, excepto quando ocorre uma hepatite fulminante (interrupção total ou quase total do funcionamento do fígado). Esta situação é frequente nas mulheres grávidas, podendo atingir uma taxa de mortalidade de 20 por cento, se o vírus for contraído durante o terceiro trimestre de gravidez.
Esta hepatite não se torna crónica.
Sintomas

Os jovens e os adultos, entre os 15 e os 45 anos, apresentam icterícia, falta de apetite, náuseas, vómitos, febre, dores abdominais, aumento do volume do fígado e mal-estar geral.
As crianças, em geral, não apresentam sintomas.
Tratamento

As infecções são, em geral, limitadas, a recuperação acontece em pouco tempo e não é necessária hospitalização, excepto em casos de hepatite fulminante.
Transmissão

Através de alimentos ou águas contaminadas por matérias fecais, sendo rara a transmissão de pessoa para pessoa.
Não há registos de transmissão por via sanguínea e sexual.
Formas de evitar contágio

Quando se viaja para zonas onde a doença é comum, devem-se redobrar os cuidados de higiene, ter em atenção o estado da água da rede pública, beber sempre água engarrafada e selada, consumir frutas e vegetais só depois de cozinhados e evitar o consumo de marisco crú.
Não está provado que se dê o contágio por via sexual, mas devem evitar-se os contactos oro-anais.
Vacina

Não existe vacina.
G

Tipos de vírus

VHG, um vírus composto por ácido ribonucleico (ARN), pertence à família dos flavivírus.
Tal como o vírus da hepatite C, também apresenta diferentes genótipos.
A infecção pode ocorrer em simultâneo com a infecção pelo VHC, mas os estudos feitos até agora permitem concluir que este vírus não agrava a hepatite C nem perturba o seu tratamento.
Características

A gravidade da infecção pelo VHG para o organismo humano é baixa ou quase nula; a infecção é geralmente suave e temporária, havendo apenas relatos muito esporádicos de hepatite fulminante.
90 a 100 % dos infectados tornam-se portadores crónicos, mas podem nunca vir a desenvolver uma doença hepática.
Por ter sido descoberto recentemente (1995), ainda não foi possível determinar com exactidão as consequências da infecção por este vírus, mas, por enquanto, tudo leva a crer que o vírus não provoca lesões hepáticas.
Sintomas

As pessoas infectadas com o vírus G não apresentam sintomas.
Tratamento

Não existe um tratamento específico.
Transmissão

Transmite-se por via sanguínea, mas desconhecem-se ainda outras formas possíveis de contágio.
Formas de evitar contágio

Evitar o contacto com sangue contaminado e produtos derivados de sangue.
É aconselhável usar sempre protecção nas relações sexuais e deve-se evitar a partilha de objectos cortantes e de instrumentos usados na preparação e consumo de drogas injectáveis ou inaladas.
Vacina

Não existe vacina.

http://www.roche.pt/hepatites/hepatite.cfm